Joinville, Garuva e Itapoá: unidas e mais fortes

Desde 2011 o Sinsej está mais forte, com a união entre os servidores de Joinville, Garuva e Itapoá. 

A extensão da base foi solicitada por trabalhadores das prefeituras destas cidades, pois lá não havia uma entidade de luta que os representasse. Com a repercussão das greves de 2010 e 2011, estes servidores viram no Sinsej uma referência de luta. Como nas cidades pequenas as relações de coronelismo costumam ser mais fortes, eles enxergaram no Sinsej também a solução para o risco de criarem seus próprios sindicatos e logo perderem-nos para as prefeituras. 

Este fortalecimento é mútuo. Com a união, Joinville ganhou mais companheiros para a luta. Além disso, muitas vezes direitos conquistados em uma cidade servem como exemplo para pressionar os governos das outras. Esta é uma tendência. Atualmente, a maioria dos sindicatos tem base intermunicipal. Jaraguá do Sul, por exemplo, atende Massaranduba, Schroeder, Guaramirim. Chapecó atende mais 30 municípios em seu entorno. Todos sabem que a união aumenta a força. 

Hoje, já há mais de 200 filiados nas duas cidades e a estrutura montada pelo Sinsej lá é inteiramente financiada com as mensalidades destes trabalhadores. 

Este ano os servidores de Garuva e Itapoá desenvolvem sua segunda Campanha Salarial, com pautas de reivindicações construídas democraticamente. Ano passado Itapoá conquistou 10% de reajuste, o que representou 3,92% de aumento real. Em 2013 já houve o reajuste da inflação, 6,2%, mas o Sinsej ainda luta por ganho real e pelas demais cláusulas da pauta. Garuva conseguiu em 2012 um reajuste de 10,33%, que significou 4,13% de aumento real, e a pauta deste ano está sendo negociada. O sindicato também está pressionando para que nas duas cidades as datas-bases sejam fixadas em maio, o que vai facilitar as negociações.

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