Somos CUT, somos mais fortes

A luta dos servidores de Joinville, Garuva e Itapoá é também a luta dos trabalhadores do Brasil e do mundo. Há muitas discussões que só podem ser feitas em âmbito nacional e para avançar nelas é preciso que os sindicatos estejam unidos. As federações, confederações e principalmente a Central Única dos Trabalhadores (CUT) cumprem um importante papel na centralização destas entidades. 

Por esse motivo, foi compromisso de campanha do MovimentAÇÃO em 2010 abrir a discussão sobre a filiação do Sinsej à CUT. A proposta foi aprovada em assembleia após a eleição da atual direção do sindicato e hoje o Sinsej integra a maior central sindical da América Latina, 5ª maior do mundo. A organização dos trabalhadores brasileiros na CUT cumpriu importante papel na derrubada da ditadura. Das lutas, greves e mobilizações organizadas por meio da central resultou a Constituição de 1988, a Previdência Pública Universal e Solidária, o SUS, a jornada de 8 horas semanais, o direito à greve, entre outros. 

Recentemente, foi a mobilização de trabalhadores de todo o Brasil organizados na CUT que conquistou a Lei do Piso do Magistério (que precisa ser constantemente cobrada e vigiada) e é por meio da central que luta-se pela redução da jornada de trabalho da Enfermagem para 30 horas semanais. 

Além disso, a filiação do Sinsej à CUT também fortalece o sindicato. Muitas das posições políticas defendidas pela atual diretoria vêm de discussões amadurecidas dentro da central. O fim do Imposto Sindical, por exemplo, é uma bandeira da CUT. Foi a partir desta discussão que a atual diretoria propôs à categoria devolvê-lo no ano passado. A redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários também é uma defesa da central que constou nas três campanhas salariais organizadas nesta gestão. 

Todas estas discussões são o resultado da experiência de milhares de entidades sindicais de todo o país. A CUT é dos trabalhadores, todos devem discutir as políticas e o funcionamento dela por meio de seus sindicatos. São também os trabalhadores que sustentam a central. Da mesma maneira que o Sinsej é financiado por seus filiados, os sindicatos contribuem com 10% de sua arrecadação mensal para a CUT. De outra forma, a central precisaria receber dinheiro de empresas e representantes da classe patronal, passando a servir a eles e não mais aos trabalhadores.

Conheça mais sobre a CUT: www.cut.org.br/

0 comentários:

Postar um comentário